domingo, 15 de fevereiro de 2009

Faboci promete dinamizar a cultura

Quero deixar registrado o meu total apoio ao secretário municipal de Cultura, Edemilson José Faboci, pela declaração através da qual disse pretender dinamizar as atividades no Centro Cultural. Espero, sinceramente, que receba respaldo e disponha de condições para colocar em prática suas idéias e seus projetos.
Uma das ações que mais me agrada é a que Faboci disse ter como meta que o carro-biblioteca tenha o acompanhamento de uma escritora, tornando-o mais "criativo". Na minha opinião a idéia é digna de aplausos, pois as crianças terão um contato ainda mais direto com a leitura. Poderão até, quem sabe, acompanhar uma estória "ao vivo".
E caso não haja recursos para trazer escritores de fora do município, pode-se aproveitar os que temos aqui na cidade, cujo número não deve ser pequeno. Afinal, temos uma Casa do Escritor e uma Academia Guaçuana de Letras. Diversas pessoas já foram premiadas por seus trabalhos. Se também isso não for possível, existem atores amadores ou não que podem auxiliar na tarefa, como é o caso de Iva Marques, Roseli Coelho, Romildo Augusto, só para citar alguns que já desenvolveram e desenvolvem trabalhos relacionados à arte-educação. Parabéns Faboci, que suas idéias floresçam! Ganharemos nós e também moradores de cidades vizinhas. Boa sorte!

Autoritarismo só? É mais que isso...

Surpreende-me que o sindicalista e agora vereador Celso Luiz (PV) tenha declarado que "O prefeito não é obrigado a responder. Ele responde se quiser, se ele achar que deve responder", quando em discurso proferido em sessão da Câmara em defesa do prefeito Paulo Eduardo de Barros, o Dr. Paulinho, que se recusou a responder perguntas sobre temas polêmicos feitas por uma jornalista da cidade. Como dizia Rui Barbosa, "a imprensa é a vista da Nação..."
A atitude do prefeito não foi apenas autoritária. Foi, no meu ponto de vista, impensada até. Porque como homem público que se transformou, com o respaldo e apoio do povo guaçuano, a quem se não tem a obrigação legal, deve ter a obrigação moral de deixá-lo informado com clareza, transparência e verdade sobre seus projetos, planos e realizações, como qualquer outro cidadão público.
Como homem sábio e culto que é, com certeza o prefeito sabe que a jornalista estava apenas cumprindo a sua função da melhor maneira possível, Deve saber também, como homem sensível e ligado ao povo, que aos seus eleitores e aos moradores de um modo geral, interessa não "o brilho" que a entrevista possa ter, mas principalmente, o seu conteúdo.