sábado, 7 de março de 2009

Fialho, esportista e comunicador, deixa saudades

Faleceu em Mogi Guaçu (SP) nesta quinta-feira (05) o esportista e comunicador Luiz Mesquita Fialho, por complicações advindas de uma pneumonia. Conhecido como a “velha raposa do esporte”, Fialho nasceu na famosa Vila Belmiro em Santos.
Dos seus 82 anos de vida, 53 deles foram dedicados ao esporte de Mogi Guaçu. Possui um currículo invejável tanto no esporte profissional como no amador: nove títulos e dois vices. Numa dessas conquistas, foi campeão estadual amador em 1986 em Araraquara com a equipe da Chiarelli, um título inédito para Mogi Guaçu.
O arquivo do site Guaçu Esporte informa que Fialho foi técnico do Atlético Guaçuano por duas temporadas seguidas. Técnico da Portuguesa Santista e do Jabaquara, da cidade de Santos. Nessas longas caminhadas pelo esporte, já treinou e comandou vários atletas que despontaram tanto no futebol brasileiro como internacional, como: Samarone, que atuou pelo Corinthians e Fluminense. Pavão (Portuguesa, Santos e Flamengo), Reginaldo (Portuguesa e México).
Professor Luiz Mesquita Fialho sempre teve opinião convicta de que o futebol da atualidade não possui tantos craques como a alguns anos, pela falta de liberdade dos jogadores dentro de campo, onde ficam “aprisionados” aos esquemas táticos propostos pelos treinadores atuais, onde a marcação é a principal jogada ensaiada nos treinamentos.Também dizia que: o excesso de jogos e treinamentos, excessos de campeonatos desgastam os atletas, deixando-os fragilizados fisicamente, e propensos a lesões graves, mesmo aqueles em início de carreira.
Trabalhou na Rádio Nova Guaçu durante muitos anos como comentarista e conselheiro esportivo. Sua presença nos estúdios sempre será lembrada com muito carinho daqueles que tiveram o privilégio de atuar ao lado dessa grande comunicador esportista, que dedicou seu tempo a integrar as pessoas através do esporte profissional e amador.Ele deixou a esposa Antônia, a filha Gérsia, o genro Rubens, os netos André e Andreza e os bisnetos João Pedro e Vitória.
* O texto é do jornalista Alair Júnior, comunicador da Rádio Nova Guaçu e um dos responsáveis pela edição do Portal Mogi Guaçu.

À Dona Tina


Neste Dia Internacional da Mulher vou escrever sobre uma mulher super especial: a Dona Tina. Hoje, viúva e aos 82 anos, já passou por todo tipo de sofrimento possível, mas também soube desfrutar cada um de seus momentos de alegria. Dona Tina é uma mulher abençoada, serena, sábia, fiel a Deus, que sabe dar colo como ninguém e, sempre que necessário, nunca lhe falta uma palavra de conforto, de ânimo, de motivação para que a gente não desista, não esmoreça, para que a gente lute e vença!

Filha de fazendeiro, abdicou das inúmeras possibilidades que tinha pela frente e optou por ser esposa e mãe. Teve 12 filhos, dos quais sete permanecem ao seu lado. Tem 12 netos e cinco bisnetos. Sempre diz que suas bases são Deus e a família, que a ajudaram a superar todos os obstáculos e dificuldades. É sempre grata. Tem um semblante calmo e um sorriso pronto para quem cruzar o seu caminho.

Quem a conhece, a ama. Criada sem mãe e na roça, conta suas histórias, lembra peraltices e declara-se feliz. Afirma ter vivido uma infância maravilhosa e orgulha-se de ter tido uma excelente convivência com o pai, que a criou, ensinando-lhe os valores que conserva até os dias atuais.

É saudável de corpo e mente. Toda manhã faz caminhada, exercícios, medita sobre a Bíblia, faz suas orações e passa o dia ora lendo - lê praticamente um livro por semana - ora fazendo palavras cruzadas - que diz ser uma verdadeira terapia - ou então conversando com amigas.

Sente prazer ao ver a casa cheia de familiares, para quem ainda cozinha com prazer. Ama recebê-los e diz sentir falta quando um de nós não está presente, principalmente aos finais de semana.

É forte, mas tem uma alma pura e até uma certa ingenuidade. É doce! Acolhedora! Linda! Maravilhosa! Dona Tina, Maria Aparecida Ribeiro, é a minha mãe, da qual me orgulho demais e a quem dedico este texto em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. Parabéns, minha mãe! Que continue sempre sendo esta pessoa divina que a todos encantam! Te amo! Obrigada por tudo!

Soneto ao Dia Internacional da Mulher


Umas sofrem... violência masculina,

outras na carreira profissional,

mas têm as guerreiras que lutam, gritam,

para acordar o cenário atual.




Foi de tragédia em tragédia a remar,

num mar revolto de dor e de lama,

quando a mulher decidiu não mais...

... ser objeto de fogão e cama.



Há muito que melhorar... em respeito

à dona da vida, da luz, do amor,

que já sofreu na pele o preconceito.




Queremos salários justos, iguais;

as tecelãs heroínas são anjos!

Que dizem: Nós merecemos bem mais!







Fátima Fílon

És mulher! Parabéns!


Mulher guerreira e valente

que dedicas a vida inteira

para a família fazer feliz.


Te doas sem nada pedir

choras, mas pareces sorrir

para ninguém preocupar.


Tua família de ti depende

aos teus carinhos se rende

pois sabe-se muito amada.


Filha obediente, esposa extremada

mãe sempre dedicada

te desdobras em atenção.


Consegues a todos atender

trabalhas sem esmorecer

e com grande satisfação.


E no fim de cada dia

agradeces a Deus com alegria

e muita paz no coração.


Tua missão está cumprida

valeu dedicares a vida

na tua família há união.


* Dedico a toda a filha, mãe, esposa, amante ou ficante não importa, o que importa, é que ela seja verdadeiramente, MULHER!
Dra. Jaque