sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Indignação sim. Banalização não.

Recebi um e-mail de Márcio Kardoso através do qual enviou-me um vídeo que mostrava um assalto e um assassinato. E ele me perguntava: não é para se indignar, Lúcia? Sim, Márcio, é para se indignar sim. Só que na minha opinião, a violência está se tornando banalizada. A toda hora assistimos imagens e ouvimos relatos sobre fatos que são horripilantes.
Mas não só nós, crianças também crescem vendo estas imagens e, com o tempo, é como se toda violência fosse um ato "normal". Afinal, acontece a toda hora, em qualquer lugar. A solução? O resultado é que cada dia mais pessoas "do bem" se vêem trancafiados dentro de casa, tolhidos na sua liberdade de ir e vir.
Enquanto os bandidos, os marginais, estes permanecem nas ruas. Não por culpa exclusiva de policiais militares ou civis. Não. Mas sim, por culpa de todo o sistema em funcionamento, que estamos cansados de saber, não funciona. Precisaria uma reforma total, geral. Enquanto isto não acontece, seguimos acompanhando crimes bárbaros, violências gratuitas.
Portanto, Márcio, não podemos deixar de nos indignar. Jamais. Pode não solucionar o problema, mas pelo menos continuaremos sendo sensíveis às dores, aos medos, às perdas de nosso próximo. Não podemos é deixarmos de ser humanos.

Parabéns mogimirianos



Dois dos seis autores do cartaz da Campanha da Fraternidade 2009 são de Mogi Mirim: Adauto Henrique Cavalcante e Luís Gustavo Cavalcante. Concorreram 47 cartazes e o vencedor foi um grupo da Agência Oficina Design & Comunicação, de Campinas. Os dois integram a equipe da Agência. Os outros integrantes da equipe são Nathália Bellan, Ana Paula Couto, Bianca Uehara Trava e Fernando Ribeiro Moretti, todos de Campinas.
Conforme explicaram os autores do cartaz vencedor em site da CNBB, “o conceito principal da imagem é mostrar que a paz pode ser conseguida em qualquer nível cultural ou econômico e a cultura é uma forte ferramenta para conseguirmos a paz”. O tema da Campanha deste ano é “Fraternidade e Segurança Pública” e tem como lema “A paz é fruto da Justiça”.

Os Tres Filtros De Socrates

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