domingo, 29 de março de 2009

2012. Será mesmo o fim?


O assunto está na moda! De acordo com o calendário dos Maias, o mundo vai acabar em 2012. Será o apocalipse: planetas em rota de colisão com a Terra, tempestades solares, chegada de ETS. Enfim, tudo pode acontecer. Inclusive, nada.
Tudo começou com a publicação do livro “O fator Maia” em 1984 pelo americano José Arguelles. Ele mesclou seus estudos com o fim do calendário Maia com suas próprias idéias apocalípticas. Disse que a data marcaria o fim do ciclo do Homo sapiens e o início de uma época ecologicamente mais harmoniosa.
Talvez o grupo que tenha mais esperanças positivas para 2012 seja o dos apaixonados por óvnis. Não dispensam o temor de um cataclisma, mas acreditam que a data irá inaugurar uma nova era para a humanidade, marcada pelo contato com os ETs.
A ocorrência de uma inversão súbita dos pólos magnéticos terrestres é um dos cenários apocalípticos previstos para 2012, tornando impossível a vida na Terra. Não é isso o que os cientistas estão detectando. Na verdade, a maior parte do que se diz sobre o assunto é apresentado como o resultado de rigorosa pesquisa, mas são, na verdade, idéias questionáveis ou pura especulação.
O que quero mesmo expor neste blog é: qual a sua expectativa, a sua opinião a respeito do assunto? Caso fosse verdadeira a profecia, o que você faria que até agora não fez, seja por falta de estímulo, por falta de tempo, por desinteresse ou pelo não engajamento com o que acontece ao seu redor, com os seus semelhantes?
Eu, sinceramente, gostaria de acreditar que esta tão anunciada mudança fizesse com que nós, seres humanos, passássemos a ter outra postura diante da vida e das pessoas. Que fôssemos mais altruístas e solidários com nosso próximo. Que respeitássemos mais a natureza e os animais. Que vivêssemos buscando mais ser do que ter.
Mas a minha opinião não conta, nesse caso. Sou uma sonhadora nata e assumida. Ingênua, quase sempre ainda acredito na generosidade das pessoas. E na maioria das vezes, me decepciono. Apavora-me a violência gratuita, os maus tratos às crianças, aos idosos, a falta de amor, de união, de respeito à vida, tanto em relação aos próprios seres humanos quanto ao Planeta como um todo.
Como sou quase como uma “Pollyana” – alguém leu este livro na adolescência? – prefiro saber a opinião de vocês, leitores do blog. O que pensam a respeito do assunto e, caso fosse cientificamente provada esta teoria apocalíptica o que mudaria em sua vida? Pense nisto e comece a mudar agora. Mesmo que nada aconteça. A mudança acontecerá em você e em mim.

A criatividade dos marginais

A marginalidade abusa da criatividade para despistar policiais. Em Limeira, investigadores descobriram 14 marmitas recheadas de maconha e investiga um possível esquema de Disks-Droga no município. Ao todo, foram apreendidos 3,6 kg da droga, com valor estimado de R$ 3,6 mil.
O esquema funcionaria assim: um motoqueiro descartava a sacola com as marmitas recheadas de maconha de forma a parecer que estivesse jogando fora a comida. Depois, alguém passaria para recolher o material e distribuir em biqueiras as marmitas do lugar. A mulher que realizou a denúncia não anotou a placa da moto em que o traficante estava.
No mesmo dia, agentes do Penitenciário Danilo Pinheiro, de Sorocaba, estavam usando pombos-correios para receber componentes de telefones celulares. Os equipamentos eram colocados em bolsas improvisadas com preservativos e amarrados às pernas aves. Dois pombos foram capturados. Um deles tinha dois telefones celulares sem a bateria. O outro levava uma bateria e um carregador na bolsa presa à ave com o látex da caminha. Os agentes atraíram os pombos com alimentos e usaram uma rede pesca para capturá-los.
Agora, a Polícia Civil investiga de onde partiram os pombos-correios. Há suspeita de que as aves também transportavam drogas. Como essas aves retornam para o lugar em que são criadas, o plano é soltá-las e acompanhar o seu vôo.
Haja criatividade não? Já pensaram se todo esse poder criativo fosse utilizado para a realização de boas ações, visando a melhoria e a qualidade de vida da população em geral? Infelizmente, isso raramente acontece. O jeito mesmo é preparar cada vez mais os policiais de nosso país para que possam “descobrir” os truques mais bizarros utilizados por traficantes. Um bom começo seria talvez aumentar os salários dos policiais para que não precisassem fazer “bicos” como a maioria alega fazer para garantir o sustento da família; viabilizar planos de carreira e prepará-los constantemente através de cursos de reciclagem, etc. Não resolveria o problema, com certeza, mas seria um primeiro passo.