Hoje,
orkutando, tive uma bela surpresa com a qual me emocionei muito. Encontrei a intérprete e compositora
Tammy Cezar, filha do brilhante cantor, compositor, letrista, instrumentista e produtor Carlos
Cezar.
Tive a honra e o prazer de entrevistá-lo algumas vezes, ainda como repórter da Gazeta Guaçuana. Não cheguei a ser amiga dele. Não. Não posso afirmar isso. Mas ao conhecê-lo pessoalmente, eu, que já o admirava, passei a ser fã mesmo.
Apesar do artista brilhante e versátil que sempre foi, recebeu-me com simpatia e simplicidade em sua casa. Viajei com as histórias dele em suas perfomances em navios, vibrei com suas vitórias em diversos festivais, inclusive os promovidos pela Record e, principalmente, emocionei-me com aquele homem sensível, capaz de compor com tamanha facilidade que, às vezes, fazia os arranjos para a letra que ainda estava compondo. Surpreendi-me quando afirmou ter escolhido Mogi Guaçu como a cidade que queria viver e onde havia conquistado muitos amigos. Levou, elevou o nome da cidade durante suas apresentações em diversos programas de televisão. Será que chegou a receber o título de Cidadão Guaçuano? Esta informação não tenho, pois há anos trabalho fora da cidade.
Para se ter uma idéia de quem era Carlos Cezar, lembro-me que, certa vez, tive a ousada de telefonar para a sua casa e convidá-lo a participar de uma reunião de membros da Casa do Escritor, que à época recebia um pessoal de Embu das Artes. Lembra-se Fátima? Ele não só aceitou como cantou como nunca! Diversos gêneros e estilos. Passava da música raiz ao blues. Do sertanejo ao reggae. E sem cobrar cachê!
Cantava porque amava. E por isto encantava a todos. Não só pelo talento, mas também pela empatia, pela maneira exótica de se vestir, pelo jeito calmo de falar e de sorrir, assim, meio de lado. Em uma das entrevistas, fui premiada com um disco contendo várias letras de sua autoria. Guardo com o maior carinho, até hoje, viu Tammy?
Outro episódio que marcou-me profundamente foi que, ainda adolescente, participei de um concurso nacional de poesia promovido pela Editora Shogun Arte, do Rio de Janeiro. Cerca de 10 trabalhos - não me lembro mais - foram selecionados e publicados em uma Antologia. Tempos depois, recebi uma carta supostamente assinada por Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli consultando-me sobre meu interesse ou não para que musicassem minhas poesias. Imagina!
Eu, que já os conhecia de nome (famosos que eram), não dei a importância devida. Porque, sinceridade, julguei ser brincadeira de alguém. Passaram-se os anos, encontrei Carlos Cezar na Emia - Escola Municipal de Iniciação Artística, que à época funcionava onde hoje é a sede do SENAC - e, só para sanar minha curiosidade, mostrei-lhe a carta e perguntei se seria possível aquela proposta. Ele então me informou que sim, pois Menescal e Bôscoli tinham uma produtora musical no Rio. Com certeza perdi ali uma grande oportunidade! Dá para acreditar? Saudade Carlos Cezar! Seu parceiro por muitos anos, o cantor Cristiano, que continua nos palcos da vida, pode falar dele com maior propriedade. Se puder e quiser, que o faça!
Maria Lúcia querida que história linda tem Carlos César e como voce lembrou muito bem ele cantou e encantou a plêiade, a platéia que o esperava ansiosa por ver esse monumento histórico e cultural da cidade de Mogi Guaçu. Lembro-me que entregamos a ele um troféu,um presente simbólico, simples demais, e conseguimos emocioná-lo tanto que chorou; ele sentiu que éramos amigos sinceros e fãs ardorosos dele.Aquela noite foi memorável, homem talentosíssimo e simples, do povo. Lembro-me que eu fazia saraus em minha casa e ele ia, tocava, cantava, era muito participativo, carismático. Parabéns Lúcia querida por mais uma matéria digna de aplauso. Muito obrigada, é um presente para todos que já ouviram O Vai e Vem do Carreiro, Amigos para sempre entre tantos outros clássicos com a voz de ouro de Carlos César. Deus abençoe.
ResponderExcluirQuerida Jornalista Maria Lúcia Ribeiro, boa tarde.
ResponderExcluirMuito lisonjeada com as palavras que você expressou
em sua extraordinária matéria, em seu blog, no dia de ontem,
(14 de fevereiro de 2009), referindo-se com excelente categoria
e competência e acima de tudo conhecimento ao percurso
profissional de meu pai (Carlos Cezar), quero aqui de público,
agradecer-lhe, enfatizando que em muito me envaideci com tão
brilhante matéria. Muito obrigada Maria Lúcia.
Quanto a pergunta que dirigiu-me na matéria, interrogando se meu
pai chegou a receber o "TÍTULO DE CIDADÃO GUAÇUANO", informo-lhe
que "A MAIOR MÁGOA DO MEU PAI CONFORME DECLARAÇÕES DELE FOI
NÃO HAVER SIDO HOMENAGEADO PELO MUNICÍPIO DE MOGI GUAÇU", com
esse título, que considerava de muita importância, principalmente pelo fato
de ser ele bandeira de divulgação de Mogi Guaçu em todo o território Nacional,
já que se apresentava em todo o País. Creio que ele partiu, levando essa mágoa!
Desejo-lhe muito sucesso em sua trajetória, receba meu fraternal abraço, bem como
de minha querida mãe a também compositora Virgínia Kheer.
Grande beijo.
Thammy Cezar
Tammy, lamento realmente que seu pai, Carlos Cezar, não tenha sido homenageado com o título de cidadão guaçuano. Ele, mais que ninguém o merecia. Pois, como você bem lembrou, ele levou, divulgou e elevou o nome de Mogi Guaçu por todo o Brasil.
ResponderExcluirTítulos! São importantes sim, mas o povo é que deveria decidir quem é merecedor e está mais do que provado que Carlos César é merecedor de todos os títulos que uma cidade pode conceder a uma pessoa que presta serviços relevantes à sociedade, sem predileções, sem paletós. Porém, tenho uma pergunta que não quer calar: Quais os parâmetros usados para decidirem quem é merecedor do honroso título de cidadão guaçuano, ou cidadã guaçuana?
ResponderExcluirExiste uma fonte? Como é medido? Quem indica?
Se alguém puder responder, ficarei agradecido, pois tenho visto muitas injustiças nessas entregas de títulos. É preciso ter um nome agregado à famigerada alta sociedade? A burguesia? São tantas perguntas que eu ficaria aqui o ano de 2009 inteiro digitando. E me pergunto por quê? Se existe só uma resposta...
Considerações importantíssimas! Também eu já me fiz estas perguntas inúmeras vezes. Quais serão os critérios? Talvez a Câmara pudesse esclarecer tais indagaçoes...
ResponderExcluirKaro anonimo, não perca seu tempo quebrando cabeça, a resposta é quem indica, sempre. Voce quer um titulo tamém, senti isso. Pelo que escreveu acho que voce tá com dor de cotovelo e só pra adiantá seu lado e fica com raiva ainda, te aviso que vem mais títulos esquisitos por ai, fiquei sabeno e to de olho, vamo acompanha essas entrega de pertinho não adianta nem esperneá que título nenhum vem pra quem escreve amônimo que nem nóis dois, fui...
ResponderExcluirA Câmara pode responder sim, boa ideia porque é lá que entregam os titulos, vamos montar uma comição e perguntar pros vereadores
ResponderExcluirA idéia da comissão é legal...será que algum dos home terá coragem de responder com cinseridade?
ResponderExcluirCê tá querendo um título, filha?
ResponderExcluirDiscordo de voce meu amigo, não quero títulos, não estou com dor-de-cotovelo. Meu único objetivo foi aproveitar este espaço maravilhoso e colocar minha opinião sobre os Títulos de Cidadão Guaçuanos que são entregues à algumas pessoas, que na minha opinião, não fizeram nada para merecê-lo e ainda receberam salários altos, têm carteiras assinadas, ajudas de custos. Ora bolas... quem recebe para trabalhar tem que trabalhar, ou não!?
ResponderExcluiraposto que nenhum dos home vai responder com cinseridade claro que não tenho a menor duvida disso, fui................
ResponderExcluirPorque não é mais explícito? Cite casos e aí talvez venham as explicações...tem medo de que?
ResponderExcluirVou tentar ser mais explícito, li em um jornal que um ex-vereador foi indicado pra receber o título e pelo que sei... ele não merece não... nunca ouvi falar que tenha feito coisas fantásticas não...ele recebia igual todo mundo por lá e fazia questão dos "auxílios" isso... aquilo... e aquilo outro...
ResponderExcluirRepito: Quem recebe tem que mostrá serviço, ou não!?...
ado... ado... ado... cada um no seu quadrado
ResponderExcluirque fofoquero, voce tá contando pra todo mundo, sei que já saiu no jornal e agora fica aí dando dica, que xarada, fala logo, tem medo de quê?
Amônimo
Bobinho... presta atenção, alôooo ficou loiro? Essa xarada é muito sua cara mesmo, sei quem é voce e vou dize na sua cara, na feira domingo tá?
ResponderExcluirShuasnegry
Calma pessoal, vamos manter a ordem, não adianta ficarem nervosos, ou nervosas; a questão dos Títulos de Cidadãos Guaçuanos já está no rumo certo, vamos aguardar que em breve teremos notícias e aí sim poderão espernear ou comemorar a vitória do bom senso. Prefiro a segunda opção. Um forte abraço a todos e tenham um bom final de Carnaval. Lembrem-se que "Cogito, ergo sun" isto é Penso, logo existo.
ResponderExcluirCidadão Brasileiro
Fala sério! Tem tantos heróis anônimos por aí, é só ficar ligado e ver quem merece mesmo, veja bem, o que esse cidadão (indicado) fez? E se fosse feito um filme da vida dele não seria nada interessante rsssssssss
ResponderExcluirComo disseram que já saiu no jornal, acredito que sei de quem vocês estão falando tanto: é do ex-vereador Gaioto não é? Acho muito interessante o debate, mas acredito que teria mais credibilidade se vocês se identificassem, assim poderíamos pelo menos avaliar se a questão é pessoal ou não. Eu não conheço detalhes da vida particular e nem política do indicado. Será que como vereador ele não prestou nenhum serviço relevante para a cidade? Fica a pergunta.
ResponderExcluirMuita gente conhece! E lembrem-se! Ele foi eleito pelo povo.
ResponderExcluirOieeeeeeeeee presta atenção se foi eleito pelo povo já merece o titulo, tudo bem? tá oxigenada oje? fui...........
ResponderExcluirassinado
Oto Amônimo